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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Redes sociais: inicie cedo objetivos de colaboração interna

Opções de novos produtos são repletas de colaboração interna. Especialistas aconselham a deixar de lado preocupações com ferramentas e focar em objetivo e estratégia inicial
Opções de novos produtos são repletas de colaboração interna. Especialistas aconselham a deixar de lado preocupações com ferramentas e focar em objetivo e estratégia inicial
Enquanto redes sociais como Facebook, Twitter e outras ainda geram empolgação, cada vez mais empresas se aproveitam das mídias sociais para colaboração interna.
Uma analogia pode explicar melhor: Redes sociais internas estão para Facebook, Twitter, LinkedIn e outras como intranets estão para websites públicos. Na verdade, as redes internas podem ser vistas como uma nova intranet – uma plataforma privada com muitas (com a maioria) das capacidades de suas colegas públicas, mas dentro do firewall da empresa.
Mas são muito mais do que isso.
De acordo com Rob Koplowitz, VP e principal analista da Forrester Research, o caso das redes sociais internas é ainda mais interessante: “As redes sociais internas têm potencial para direcionar a eficiência do conhecimento a um novo nível”, disse. “São extremamente eficazes ao permitir a troca prática de conhecimento e expertise entre barreiras geográficas e departamentais, que, tradicionalmente, sofrem com monopólio de conhecimento e falta de compartilhamento”.
Diferente do que acontece em uma plataforma de comunicação, como e-mail, por exemplo, uma rede social interna permite que o usuário se comunique se forma mais produtiva e, muitas vezes, inesperada.
Por exemplo, um post sobre o progresso de um projeto pode oferecer sugestões de pessoas que “seguem” o usuário, mas que não seriam necessariamente incluídas no campo “Para:” se o mesmo relatório de progresso fosse enviado por e-mail – não porque o input não fosse desejado, mas porque o autor do email talvez não soubesse da existência do conhecimento específico daqueles usuários.
“Na empresa social, as organizações são elogiadas – é possível encontrar pessoas em outras partes da empresa com habilidades essenciais e conhecimento relevante, em vez de manter a noção estreita, baseada na descrição formal do cargo de cada um”, disse Peter Coffee, VP e chefe de pesquisa de plataforma da Salesforce.com, em uma entrevista para o The Brain Yard, sobre cinco tendências sociais corporativas para os próximos cinco anos.
O Chatter, da Salesforce.com é apenas uma das plataformas que podem ser utilizadas para rede social interna. Em agosto, a Forrester Research nomeou a IBM, Jive Software, Telligent e NewsGator como líderes nessa categoria. A Jive recebeu a maior pontuação da Forrester, incluindo nas categorias suporte a plataformas cruzadas e segurança. Outros nomes incluem – mas não se limitam a – Microsoft, Socialtext, Yammer, Cisco, Socialcast e OpenText.
A Oracle anunciou, há algumas semanas, que está entrando no mercado de redes sociais com o Oracle Social Network, que pode puxar informações de produtos Oracle como CRM, Human Capacity Management e Talent.
Nesse momento, não existem muitas opções e as opções não são muito claras, disse Koplowitz, da Forrester. “O cenário de fornecedores está muito caótico no momento”, disse. “Existem ofertas fortes e específicas, assim como ofertas focadas de fornecedores mais tradicionais e ofertas que incluem extensões sociais de pacotes existentes de software. Não existe um domínio claro ou um padrão emergente. A Oracle tem uma boa base para criar e pode “tornar os aplicativos sociais”. Se fizerem isso, podem fazer algum barulho.”
Não importam os objetivos de sua empresa com redes sociais internas (e ter objetivos claros e mensuráveis é essencial para o sucesso de uma implantação social), o principal critério para tecnologia de rede social deve ser a facilidade com que a plataforma pode ser usada e sua habilidade de se integrar com outros softwares centrais, disse Koplowitz.
Mas, ainda mais importante do que a tecnologia escolhida é a definição do objetivo e a estratégia inicial.
“É tudo questão de direcionar adoção e definir valor de negócio”, disse Koplowitz. “As empresas não precisam focar na tecnologia. Isso é colocar o carro na frente dos bois. Direcionar adoção e valor de negócio será difícil, irá exigir tempo mas, por fim, valerá o investimento e o esforço”

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