Também chamada de computação em nuvem, os arquivos digitais não mais são guardados nos discos rígidos dos computadores ou em servidores próprios. Com esta nova tecnologia eles ficam guardados em servidores remotos, aos quais se tem acesso pela Internet. Assim, não dependem mais da memória do computador e os arquivos estão disponíveis em qualquer lugar, já que as informações não se encontram mais presas a uma só máquina.
Em termos práticos, a nuvem é a capacidade ociosa de servidores de gigantes, como a Google, Microsoft e mais recentemente Apple, que pode ser emprestada ou vendida a quem quiser usá-la para guardar ou processar seus arquivos digitais e programas de computador. Para as empresas, conservar na nuvem os dados que alimentam seus sistemas significa uma grande economia. Primeiro, não é preciso manter uma bateria de servidores, cuja manutenção custa caro. Segundo, não é necessário comprar licenças que apenas parte dos funcionários vai usar. Terceiro, é possível ter acesso a uma velocidade de processamento alta a custo baixo. É isso que viabiliza iniciativas como o Facebook, criado por estudantes da Harvard em 2004 e hoje a maior rede social da internet.
A Apple entra com certo atraso em um segmento já dominado pela Amazon, pelo Google e pela Microsoft, pioneiros em hospedar bytes e processar programas de consumidores e empresas em suas nuvens, ou seja, em seus servidores.
Em 2010, a computação em nuvem ficou com apenas 5% do 1,5 trilhão de dólares dos gastos das empresas com tecnologias da informação. O futuro será diferente. Evidentemente, muitas grandes empresas e os governos ainda mantêm desconfiança com relação à nuvem, temendo colocar informações confidenciais em servidores alheios, porém as possibilidades abertas pelo armazenamento e processamento a distância, no entanto, fazem da nuvem o futuro da computação.
