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sexta-feira, 30 de maio de 2014

As TVs inteligentes, também conhecidas como Smarts TVs, são a bola da vez.

Acessórios permitem usar serviços como Netflix e YouTube em televisores convencionais de LCD, LED ou Plasma

Mas quem comprou uma TV de tela fina antes dessa moda chegar também pode deixar seu televisor mais inteligente. O caminho é investir em um dispositivo que funciona como central multimídia. Apple e Google são algumas das gigantes da tecnologia que investem nesse mercado e que já chegaram ao Brasil. Confira abaixo algumas opções disponíveis e como elas funcionam.









APPLE TV
O que é?
É um acessório da Apple que se conecta a TV pela entrada HDMI. Para funcionar, ele precisa estar conectado à internet via WiFi ou cabo Ethernet. A Apple TV transmite imagens em HD com até 1080p de resolução.
O que faz?
Permite que o usuário acesse serviços de vídeo online, como Netflix, YouTube, Vevo, Video e Crackle, por meio de aplicativos. Também permite comprar músicas, filmes e séries do acervo do iTunes e vê-los na TV.
Quanto custa?
R$ 399
A favor:
Para os usuários de produtos da Apple é uma das melhores opções, pois a Apple TV é capaz de se conectar a iPhones, iPads, iPods e Macs e transmitir os conteúdos salvos nesses dispositivos e também no iCloud, serviços de armazenamento na nuvem da Apple. Além disso, o iTunes ainda hoje é uma das lojas virtuais de maior acervo de músicas e vídeos. Tem controle remoto.
Contra:
Como a Apple TV não dá acesso à loja de aplicativos da marca, é preciso se contentar com os programas instalados. Outra limitação é que ela não se conecta a dispositivos que não rodem iOS. Ou seja, nada de Android. Vale lembrar que os canais de esportes tipicamente norte-americanos como MLB.TV (beisebol) e NHL GameCenter (hóquei no gelo) podem exigir assinatura para funcionar ou não funcionarem devido a restrições de país.
CHROMECAST
Getty Images
Chromecast custa US$ 35 nos EUA
O que é?
É um dispositivo que transmite conteúdo de smartphones e tablets para a TV. A conexão ao televisor é feita por meio de cabo HDMI. Precisa de uma rede sem fio para funcionar.
O que faz?
Resumidamente, o Chromecast serve como um condutor, levando conteúdo do tablet, computador ou smartphone para TV. Mas esse conteúdo é restrito a aplicativos suportados pelo serviço, como o Netflix e YouTube, arquivos de música ou vídeos guardados no aparelho e páginas web acessadas por meio do navegador Chrome.
Quando o usuário tem um aplicativo compatível aberto no smartphone ou tablet, um botão indica que o Chromecast pode ser acionado. Ao tocar nesse botão, o conteúdo é enviado para a TV por meio do Chromecast.
Quanto custa?
Prestes a ser lançado no Brasil, ele ainda não tem preço definido, mas nos Estados Unidos custa US$ 35 (cerca de R$ 80).
A favor:
O Chromecast é uma das soluções mais baratas do mercado e também uma das mais fáceis, uma vez que se conecta a dispositivos Android, computadores com Windows e que rodam iOS. Funciona por comando de voz.
Contra:
O dispositivo não tem entrada para cabo Ethernet. E, apesar de pequeno, não tem bateria, logo, precisa de um cabo conectado à tomada ou a uma porta USB para funcionar. Não possui controle remoto próprio, é totalmente controlado pelos dispositivos a ele conectado.
CENTRAIS DE MULTIMÍDIA
O que são?
São computadores pequenos e simples que, normalmente, rodam Android e que conectam a rede para a transmissão de conteúdo a partir da internet ou de arquivos em um pendrive, por exemplo. Grande parte se conecta à TV via HDMI e funciona com Wi-Fi ou por cabo de Ethernet.
O que fazem?
Como uma Apple TV e um Chromecast, essas centrais de multimídia dão acesso à internet e a aplicativos de entretenimento.
Quanto custam?
Entre R$ 300 e R$ 600
A favor:
O Android com acesso a loja de aplicativos dá ao usuário a possibilidade de instalar milhares de aplicativos e ver o conteúdo na TV. Além disso, algumas dessas centrais funcionam conectadas a rede 3G ou 4G, o que pode ser interessante para quem não tem internet em casa.
Contra: 
Vale lembrar que nem o Android nem grande parte dos aplicativos na loja do Google são adaptados para a TV e podem não funcionar da forma que se espera. Parte desses equipamentos é "genérico" e não tem garantia de suporte.
Divulgação
Central multimídia famosa nos EUA, Roku 3 tem controle remoto com fones de ouvido
Videogames também são centrais multimídia
No Brasil, o mercado de centrais multimídia ainda é pequeno. Mas nos Estados Unidos, a Apple TV tem concorrentes fortes. É o caso do Roku, que já está em sua terceira versão. Por US$ 99,99 (cerca de R$ 225) o Roku 3, mais recente versão, oferece acesso a mais de cem aplicativos de canais e traz na caixa um controle remoto que se transforma em um console para jogos. O acessório também pode ser conectado a fones de ouvido.
Recentemente, a Amazon lançou um produto nessa categoria: trata-se do Fire TV, que pelos mesmos US$ 99 dá acesso a uma gama de aplicativos, aos serviços próprios da gigante do comércio eletrônico, e vem equipado com controle remoto que funciona por comando de voz.
Quem já tem um videogame moderno em casa também pode aproveitar alguns recursos para expandir a capacidade de suas TVs. Além de rodar jogos, eles os consoles mais recentes da Microsoft, Sony e Nintendo são capazes de reproduzir vídeos e músicas e a maioria já vem com aplicativos populares – como Netflix – pré-instalados.





Fonte:ibest.com.br
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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

PRIMEIRA DICA PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS COM O ANDROID !!

Olá amigos,

Pela primeira vez no blog SOS Suporte trago uma dica para um problema com o Android. 

Esse problema aconteceu no meu Smartphone Sansung Grand Duos - Dual Chip que possui o Android 4.1.2. O Android começou a apresentar a todo o momento o erro "O processo com.google.process.gapps parou" e, além disso, apresentou grande lentidão na execução dos aplicativos instalados.


A solução deste problema é: 

1 - Acesse a opção "Config" no smartphone;

2 - Acesse "Gerenciador de Aplicações";

3 - Deslize até a coluna "Todos";

4 - Clique no botão do smartphone que expande as opções;

5 - Escolha a opção "Reiniciar preferências do app";

6 - Confirmar clicando em "Reiniciar apps.

Pronto! Seu Android voltará ao normal!

    















Fonte: http://suportesos.blogspot.com.br/2013/06/primeira-dica-para-solucionar-problemas.html#comment-form

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Cartilha explica as diferenças entre os tipos de vírus na internet




A internet está repleta de ameaças que circulam por sites e redes sociais para aplicar golpes e roubar informações confidenciais dos usuários mais desatentos. Mas, embora sejam velhas conhecidas dos internautas, você saberia explicar as diferenças entre elas?

O CERT.br, braço do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), lança nesta sexta-feira o 8º fascículo da sua Cartilha de Segurança para Internet tendo como foco os códigos maliciosos. Nele, a entidade esclarece os tipos de malware e orienta a escapar das pragas online.

Segundo o órgão, cada espécie possui características próprias: a maneira como é obtida, a forma como é instalada, os mecanismos usados para a sua disseminação e os danos mais comuns que causam divergem de acordo com os sistemas.

Abaixo, confira as explicações para cada um deles:

Vírus: programa ou parte de um programa de computador, normalmente malicioso, que se propaga inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos
.
Cavalo de troia (trojan): programa que, além de executar as funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções, normalmente maliciosas, e sem o conhecimento do usuário.

Rootkit: conjunto de programas e técnicas que permite esconder e assegurar a presença de um invasor ou de outro código malicioso em um computador comprometido.

Worm: capaz de se propagar automaticamente pelas redes, explorando vulnerabilidades nos programas instalados e enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

Bot: similar ao worm, possui mecanismos de comunicação com o invasor que permitem a ele ser remotamente controlado.

Botnet: rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots.












Fonte: Olhar digital
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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

6 comandos do Prompt que você deve conhecer

Veja alguns códigos que podem facilitar sua vida na resolução de problemas diversos.

6 comandos do Prompt que você deve conhecerAmpliar
O Windows mudou muito ao longo das duas últimas décadas. O sistema que tem suas raízes no MS-DOS foi abandonando aos poucos as linhas de comando, ganhando facilidades, atalhos e recursos simplificados.
Antigamente, muita gente conhecia comandos para acessar pastas, criar diretórios, copiar arquivos, pintar, bordar e revirar o sistema sem necessitar de uma interface gráfica. Contudo, com a evolução do sistema, fomos forçados a abandonar esses recursos.
É bom notar que, apesar do visual arrojado, o Windows roda uma série de linhas de código em segundo plano. Para muitas pessoas, pode parecer que esses montes de caracteres não servem para nada, mas todos são muito úteis e podem lhe ajudar no dia a dia.
Neste artigo, vamos recapitular alguns comandos que podem ser usados diretamente no Windows e que poupam um bom tempo ao evitar que você fique vasculhando o Painel de Controle para encontrar informações básicas.

Acessando o Prompt de Comando

Antigamente, o Windows possibilitava o acesso rápido ao DOS, mas nas atuais versões o acesso à interface textual só é possível através do Prompt de Comando. Os comandos que vamos apresentar neste artigo só podem ser utilizados neste programa ou através do “Executar” (no Menu Iniciar).
6 comandos do Prompt que você deve conhecer
Caso você queira testar os recursos aqui apresentados, você deve abrir o Prompt de Comando (que fica no Menu Iniciar, dentro da pasta “Acessórios”). É possível também digitar o termo na pesquisa do Windows e abrir a janela do Prompt rapidamente. Para abrir o “Executar”, você pode simplesmente pressionar as teclas “Windows” + “R”.

1. ipconfig

Como o nome sugere, a utilização desse código revela as configurações de IP. Talvez você não trabalhe diariamente com redes, mas é bem provável que, em algum momento, sua máquina apresentou problemas de internet sem quaisquer motivos.
Esse comando não vai resolver os possíveis erros da rede, mas você consegue obter detalhes sobre endereço IPv4, máscara da sub-rede, gateway, DNS, IPv6 e outros tantos. Uma vez executado o comando, é possível conferir se o seu roteador está distribuindo o IP correto, se o DNS atribuído é o correto e assim por diante.
6 comandos do Prompt que você deve conhecerAmpliar
Para efetuar configurações, você deverá abrir a “Central de Rede e Compartilhamento”, em que poderá realizar alterações nos diversos adaptadores que estão instalados na sua máquina.

ipconfig /flushdns

Às vezes, pode acontecer de você mudar o endereço DNS mas a mudança não ocorrer de imediato (o Windows tem um tempo para efetuar essa alteração). Para informar ao sistema que o endereço foi modificado, basta usar o “/flushdns”.

2. ping

Há situações em que a internet parece estar funcionando perfeitamente, mas apenas um ou outro website não abre. Para conferir se existe uma resposta do servidor da página em questão, você pode apelar para o comando “ping”.
Basta digitar “ping”, o endereço do site (pode ser o IP ou o endereço completo) e pressionar Enter. O Windows envia alguns pacotes para a página indicada e aguarda a resposta. Em poucos segundos, você poderá saber se os pacotes foram devidamente entregues e o tempo que foi necessário para tal tarefa.
6 comandos do Prompt que você deve conhecerAmpliar
Quando há algum problema em sua conexão ou com o site, você terá perda total de pacotes e saberá que algo deve ser feito para resolver a situação. Às vezes, vale trocar o DNS e conferir se a sua conexão está devidamente configurada.

3. tracert

Outro comando semelhante ao “ping” é o “tracert”. O nome desse recurso vem de “traçar rota”, justamente porque ele serve para verificar se todos os servidores envolvidos na comunicação entre seu computador e uma determinada página estão operando conforme o esperado.
Ao executar esse comando, o Windows confere o tempo necessário, em milissegundos, para se conectar a cada um dos computadores intermediários no processo de acesso até a página solicitada. O último rastreado na rota é a página que você quer visitar.

4. netstat  -an

Ainda falando sobre problemas de rede, há mais um comando que pode ser útil para conferir se o seu computador não está se comportando de forma anormal. O “netstat” é um comando bem simples, mas que pode ser bem esclarecedor. Para usá-lo, digite o seguinte no Prompt de Comando: netstat -an
O Windows vai conferir todas as portas que estão abertas e dar um retorno mostrando a quais IPs cada uma está conectada e o status da porta. Algumas ficam apenas aguardando dados, outras têm comunicação estabelecida (o que quer dizer que estão transmitindo informações) e há aquelas que estão inoperantes.

5. taskkill /f /im processo.exe

Muitas vezes, pode acontecer de algum programa travar e você não conseguir fechá-lo de maneira alguma. Nessas horas, a melhor solução é abrir o Gerenciador de Tarefas e matar o processo incômodo. Acontece que nem sempre o Gerenciador abre instantaneamente, o que pode fazer você passar mais raiva.
Se você já é um usuário experiente e sabe o nome do processo que está ocasionando problemas ao Windows, basta usar o comando “taskkill” para resolver essa situação. Nesse caso, você não precisa nem abrir o Prompt de Comando. Apenas abra o “Executar” (Windows + R) e digite o seguinte: taskkill /f /im chrome.exe
6 comandos do Prompt que você deve conhecer
Note que, em nosso exemplo, fechamos o Google Chrome, mas o procedimento vale para quaisquer outros processos.

6. sfc /scannow

Outro comando que pode ajudar nas questões de instabilidade é o sfc. Este utilitário efetua uma varredura nos arquivos do sistema procurando erros e itens corrompidos. Quando algum problema é encontrado (ou um arquivo está ausente), o Windows tenta efetuar um reparo rápido.
6 comandos do Prompt que você deve conhecerAmpliar
É bom notar que este recurso só funciona quando você abre o Prompt de Comando como Administrador. O processo só trabalha com arquivos importantes, portanto não pense que ele servirá para vasculhar o disco por vírus ou outras porcarias. A execução deste procedimento é um bocado demorada.







Fonte: Fábio Jordão - Tecmundo


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domingo, 7 de julho de 2013

Qualidade de Serviços (QoS): Serviços de QoS

Qualidade de Serviço

Qualidade de serviço (QoS) é a capacidade de melhorar os serviços trafegados na rede sobre tecnologias de comunicação de redes de dados, como, Frame Relay, MPLS, Ethernet, ATM (Asynchronous Tranfer Mode, também é um protocolo de comunicação entre redes WAN), e qualquer outra que utiliza do protocolo IP. Tem como sua principal característica, dar prioridade, reserva de banda, controle de jitter (variação de atraso) e latência (figura 6), garantindo um bom desempenho das aplicações.

Diagrama QOS
Figura 6: Diagrama simplificado dos mecanismos de QoS
Fonte: Cisco Systems

Veja o que diz Cisco Systems:

O objetivo da QoS é fornecer serviço de rede melhor e mais previsível, fornecendo largura de banda dedicada, jitter controlado e latência, e perda de características melhoradas. QoS atinge esses objetivos, fornecendo ferramentas para gerenciar o congestionamento da rede, formação de rede tráfego, utilizando-se de maneira ampla área de links de forma mais eficiente, e definindo políticas de tráfego em toda a rede. QoS oferece serviços de rede inteligente que, quando corretamente aplicadas, ajudam a fornecer desempenho consistente e previsível. (CISCO SYSTEMS, 2006).

O conceito de Qualidade de Serviço serve para mensurar a qualidade dos serviços oferecidos por uma rede de comunicações, ou seja, refletir o quanto ela é capaz de atender às expectativas de seus usuários através dos serviços que a mesma os oferecem. Esse conceito, inicialmente focado na rede, evoluiu para uma noção mais ampla, contemplando as múltiplas camadas da interação usuário-sistema.

Os parâmetros de confiabilidade, retardo, flutuação (jitter) e largura de banda estão sendo mostrados na tabela 1 abaixo:

Tabela 1: Rigidez dos requisitos de QoS
Fonte: Tanenbaum, 2003, p. 307
APLICAÇÃO
CONFIABILIDADE
RETARDO
FLUTUAÇÃO
LARG. DE BANDA
Correio eletrônico
Alta
Baixa
Baixa
Baixa
Transf. de Arquivos
Alta
Baixa
Baixa
Média
Acesso a Web
Alta
Média
Baixa
Média
Login remoto
Alta
Média
Média
Baixa
Áudio por demanda
Baixa
Baixa
Alta
Média
Vídeo por demanda
Baixa
Baixa
Alta
Alta
Telefonia
Baixa
Alta
Alta
Baixa
Videoconferência
Baixa
Alta
Alta
Alta

Portanto QoS é o conjunto de regras que descrevem e determinam a qualidade de um aplicativo ou recurso, delimitando sua largura de banda, prioridade, utilização de CPU (unidade central de processamento), etc.

Temos dois princípios básicos para aplicarmos uma política de qualidade de serviço adequada em redes IP, sendo eles:
  • Serviços integrados (Intserv);
  • Serviços diferenciados (Diffserv).

Serviços integrados (Intserv)

Intserv é uma arquitetura de qualidade de serviço, que tem o propósito de garantir níveis de qualidade de serviço fim a fim, através de recursos reservados e estabelecimento de chamada. Ele utiliza-se do protocolo RSVP (Resource Reservation Protocol, protocolo de reserva de recursos) para sinalizar as necessidades de QoS para cada dispositivo ao longo da rede, permitindo que vários transmissores enviem os dados para vários grupos de receptores, eliminando o congestionamento da rede.

Veja o que diz Tanenbaum:

O principal protocolo da IETF (Internet Engeneering Task Force, é uma comunidade aberta a desenvolvedores de recursos para a Internet) para a arquitetura de serviços integrados é o RSVP, descrito na RFC 2205 e em outras. Esse protocolo é empregado para fazer as reservas; outros protocolos são usados para transmitir os dados. O RSVP permite que vários transmissores enviem os dados para vários grupos de receptores, torna possível receptores individuais mudarem livremente de canais e otimiza o uso da largura de banda ao mesmo tempo que elimina o congestionamento. (TANENBAUM, 2003, p. 317).

Figura 7: Estabelecimento de chamada RSVP
Fonte: Kurose, 2006, p.492

Os serviços integrados (Intserv) possuem duas classes de serviços: serviço de carga garantido e serviço de carga controlada.
  • Serviço de carga garantido: estabelece limites rígidos (que podem ser provados matematicamente) para atrasos de fila que um pacote sofrerá em um roteador, definida no RFC 2212.
  • Serviço de rede de carga controlada: tem como foco as aplicações multimídia, permitindo com que pacotes com taxas muito altas passem pelo roteador sem que haja descarte de pacotes, por outro lado, não a garantias de desempenho. Portanto a um bom funcionamento apenas quando a rede está descongestionada, definida no RFC 2211.

Serviços diferenciados (DiffServ)

É baseado no tratamento diferenciado de classes, podendo manipular diferentes tipos de classes de varias maneiras dentro da rede. Este tratamento é repetido nó a nó, ou seja, os pacotes de uma aplicação prioritária quando chegam a um nó (roteador) são separados e recebem um tratamento diferenciado.

Veja o que diz Falsarella:

(...) tudo começa no byte ToS (Type of Service) que fica dentro do cabeçalho do IPv4. Como o ToS é um byte, ele é obviamente composto de 8 bits, sendo que apenas 6 bits são utilizados propriamente para formação do DS Field (Campo dos Serviços Diferenciados) e os outros dois bits são tidos como reservados. O DS Field é quem define o tal do DSCP que significa DiffServ Code Point. Como ele é composto de 6 bits, temos em decimal então uma permutação de 2 elevado a 6 que é 64 valores possíveis, variando portanto de 0 a 63. Essa faixa de valores é que define literalmente a marcação dos pacotes. De antemão, todo pacote BestEffort (BE) ou Melhor Esforço é tratado como DSCP 0 ou em binário 000000. (FALSARELLA, 2009, p. 1).

Para obter serviços diferenciados, a rede tenta entregar um determinado tipo de serviço com base no QoS especificado por cada pacote, sendo assim, classificados, marcados, policiados, priorizados, descartados, e enviados pelo roteador de origem, até o roteador de destino (figura 8).

Figura 8: Classificação dos pacotes e policiamento
Fonte: Kurose, 2006, p.496

Classificações, Marcação, e Policiamento

A classificação identifica os grupos de pacotes que receberão um determinado tratamento. Eles podem ser classificados de acordo com critérios variados, onde os roteadores realizam a marcação dos pacotes, e separam os pacotes que entram na rede através de diversas classes de serviço (EF, AF, Default, etc.), onde são classificados com base nas portas TCP dos aplicativos (figura 9).

classes qos
Figura 9: Classes de serviço
Fonte: Falsarella, 2009

DiffServ também são identificados pelos roteadores através de valores decimais, onde cada valor representa uma classe de serviço (tabela 2). Estes valores são derivados dos 6 bits do campo doDiffServ.

Tabela 2: Valores decimais DiffServ
Fonte: Haden, 2009
DSCP
BINARY
DECIMAL
DSCP
BINARY
DECIMAL
Default
000000
0
CS4
100000
32
CS1
001000
8
AF41
100010
34
AF11
001010
10
AF42
100100
36
AF12
001100
12
AF43
100110
38
AF13
001110
14
CS5
101000
40
CS2
010000
16
EF
101110
46
AF21
010010
18
CS6
110000
48
AF22
010100
20
CS7
111000
56
AF23
010110
22



CS3
011000
24



AF31
011010
26



AF32
011100
28



AF33
011110
30




O policiamento analisa e gerencia a capacidade total de largura de banda na rede, sendo que, quando a ultrapassem do limite de tráfego contratado, ocorre o descarte ou remarcação dos pacotes não identificados em nem uma das classes (figura 10).

Police
Figura 10: Policiamento de pacotes
Fonte: Cisco Systems

Compressões de cabeçalho

A tecnologia de compressão de cabeçalho possui características de otimizar a rede, diminuído congestionamentos ocorrentes.
Este recurso tem a principal finalidade de comprimir cabeçalhos de protocolos em varias camadas do modelo OSI (Open Systems Interconnection), alguns exemplos são: TCP, RTP (Real-time Transport Protocol protocolo utilizado em aplicações de tempo real), IP, UDP, reduzindo o tamanho (frame) dos dados que circulam na rede.

Figura 11: Compressão de cabeçalho RTP
Fonte: Silva, 2000

A compressão de cabeçalho é normalmente utilizada em redes que trafegam voz e vídeo, onde necessitam de largura de banda, e são serviços que utilizam protocolo de tempo real (figura 11). “Portanto, o uso do cRTP (compressão de cabeçalho) não é sugerido em enlaces de alta velocidade, uma vez que a relação custo versus benefício pode não compensar” (SILVA, 2000, p. 1).

Fragmentações e Interleaving

Os pacotes de voz e vídeo são extremamente sensíveis a atraso, portanto devem ser intercalados, e fragmentados, dentro de uma rede de dados.

Veja o que diz Cisco Systems:

(...) um pacote VoIP pode precisar esperar até 187,5 ms antes de poder ser enviado se o atraso ocorrer atrás de um único pacote de 1500 bytes em uma ligação de 64 kbit/s. Os pacotes VoIP são normalmente enviados a cada 20 ms. Com um orçamento de atraso de ponta a ponta de 150 ms e requisitos de variação de sinal estrita, uma lacuna de mais de 180 ms é inaceitável.

É necessário um mecanismo que garanta que o tamanho de uma unidade de transmissão seja menor que 10 ms. Qualquer pacote que tenha um atraso de serialização maior que 10 ms precisam ser fragmentado em blocos de 10 ms. Um bloco ou fragmento de 10 ms é o número de bytes que pode ser enviado pela ligação em 10 ms. (CISCO SYSTEMS, 2006).

Para que haja a necessidade de fragmentar e intercalar um pacote, o mesmo deve ser maior do que o valor total de capacidade do link (tabela 3).

Tabela 3: Velocidade do link e tamanho da fragmentação
Fonte: Cisco Systems, 2006
VELOCIDADE DOLINK
(KBIT/S)
TAMANHO DA FRAGMENTAÇÃO (BYTES)
56
70
64
80
128
160
256
320
512
640
768
960
1024
1280
1536
1920
(Não é exigida fragmentação se o tamanho da fragmentação for maior do que o tamanho do link.)

Conformidades de tráfego (Traffic Shaping)

Traffic Shaping tem o objetivo de adequar o tráfego da rede ao perfil contratado pelo cliente, através de buffers de saída que armazenam as maiores rajadas de trafego, e os transmitem dentro dos limites de capacidade do link.

Traffic Shape
Figura 12: Conformidade de tráfego (Traffic Shape)
Fonte: Cisco Systems

Portanto o objetivo principal do recurso de QoS Traffic Shaping, é evitar que pacotes sejam descartados na rede, colocando–os em uma fila de espera, até que possam ser enviados.

Algoritmos de Enfileiramento de Pacotes

Congestionamentos podem ocorrer em qualquer lugar dentro de uma rede, ocorrendo desigualdades de velocidade, falta de prioridades, etc. Portanto este fato é causado pelo alto fluxo de dados que às vezes ultrapassa a capacidade do canal de transmissão (link) por onde passa as aplicações (figura 13).

Veja o que diz Mauricio:

(...) em qualquer rede de comunicação, cada aplicação compete com outras pela largura de banda que ela precisa para obter uma ótima performance. Além de assegurar-se que há largura de banda suficiente, uma performance aceitável depende que os requisitos de largura de banda para cada aplicação também sejam satisfeitos. As soluções com esse fim incluem segregar o tráfego em links individuais ou usar mecanismos de QoS para designar níveis de largura de banda variáveis para cada aplicação, dentro de um link. (MAURICIO, 2008).

QOS
Figura 13: QoS em aplicações multimídia
Fonte: Mauricio, 2008

Qualidade de serviço (QoS), é composta por vários componentes (algoritmos), que associados, trabalham em prol da administração e prevenção de congestionamento. Estes componentes foram projetados para servir necessidades diferentes de trafego, através de filas bem projetadas.

Alguns exemplos de algoritmos de enfileiramento são:
  • First In, First Out (FIFO) - armazena os pacotes em uma fila única de acordo com a ordem de chegada na fila (figura 14), até que o envio de dados seja disponibilizado nas interfaces de Roteadores e switches (equipamento responsável pelo encaminhamento de pacotes a diversos pontos dentro de uma rede local).
Figura 14: Funcionamento filas FIFO
Fonte: Silva, 2000

  • Priority Queuing (PQ) – são atribuídos prioridades (baixa, normal, media, alta) aos pacotes, e em seguida, são adicionados as filas com suas respectivas características prioritárias (figura 15), onde os pacotes não marcados serão classificados como de prioridade normal (default).
Figura 15: Funcionamento filas Priority Queuing
Fonte: Silva, 2000

  • Weighted Fair Queueing – os pacotes são alocados a uma classe (voz, e-mail, etc.), e em seguida, após serem classificados de acordo com sua precedência, recursos, e indicadores, os mesmos são enviado à rede de destino. Este algoritmo proporciona uma justa distribuição de banda na rede, melhorando o seu desempenho. Este algoritmo tem a capacidade de fazer com que fluxos que estejam enfrentando congestionamento, por exemplo, possam ser atendidos com uma menor frequência em relação aos outros (figura18).
Figura 16: Funcionamento filas Weighted Fair Queueing
Fonte: Silva, 2000

Segundo Gimenes (2003) diferentes técnicas de escalonamento (redução ou compactação de processos) podem ser utilizadas conforme o tipo de tráfego a ser transmitido, de forma a suprir a necessidades específicas de diferentes usuários.



























Fonte: http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialqosotm/pagina_3.asp
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