Redes sociais: inicie cedo objetivos de colaboração interna
Opções de novos produtos são repletas de colaboração interna. Especialistas aconselham a deixar de lado preocupações com ferramentas e focar em objetivo e estratégia inicialOpções de novos produtos são repletas de colaboração interna. Especialistas aconselham a deixar de lado preocupações com ferramentas e focar em objetivo e estratégia inicial
Enquanto redes sociais como Facebook, Twitter e outras ainda geram empolgação, cada vez mais empresas se aproveitam das mídias sociais para colaboração interna.
Uma analogia pode explicar melhor: Redes sociais internas estão para Facebook, Twitter, LinkedIn e outras como intranets estão para websites públicos. Na verdade, as redes internas podem ser vistas como uma nova intranet – uma plataforma privada com muitas (com a maioria) das capacidades de suas colegas públicas, mas dentro do firewall da empresa.
Mas são muito mais do que isso.
Mas são muito mais do que isso.
De acordo com Rob Koplowitz, VP e principal analista da Forrester Research, o caso das redes sociais internas é ainda mais interessante: “As redes sociais internas têm potencial para direcionar a eficiência do conhecimento a um novo nível”, disse. “São extremamente eficazes ao permitir a troca prática de conhecimento e expertise entre barreiras geográficas e departamentais, que, tradicionalmente, sofrem com monopólio de conhecimento e falta de compartilhamento”.
Diferente do que acontece em uma plataforma de comunicação, como e-mail, por exemplo, uma rede social interna permite que o usuário se comunique se forma mais produtiva e, muitas vezes, inesperada.
Por exemplo, um post sobre o progresso de um projeto pode oferecer sugestões de pessoas que “seguem” o usuário, mas que não seriam necessariamente incluídas no campo “Para:” se o mesmo relatório de progresso fosse enviado por e-mail – não porque o input não fosse desejado, mas porque o autor do email talvez não soubesse da existência do conhecimento específico daqueles usuários.
“Na empresa social, as organizações são elogiadas – é possível encontrar pessoas em outras partes da empresa com habilidades essenciais e conhecimento relevante, em vez de manter a noção estreita, baseada na descrição formal do cargo de cada um”, disse Peter Coffee, VP e chefe de pesquisa de plataforma da Salesforce.com, em uma entrevista para o The Brain Yard, sobre cinco tendências sociais corporativas para os próximos cinco anos.
O Chatter, da Salesforce.com é apenas uma das plataformas que podem ser utilizadas para rede social interna. Em agosto, a Forrester Research nomeou a IBM, Jive Software, Telligent e NewsGator como líderes nessa categoria. A Jive recebeu a maior pontuação da Forrester, incluindo nas categorias suporte a plataformas cruzadas e segurança. Outros nomes incluem – mas não se limitam a – Microsoft, Socialtext, Yammer, Cisco, Socialcast e OpenText.
A Oracle anunciou, há algumas semanas, que está entrando no mercado de redes sociais com o Oracle Social Network, que pode puxar informações de produtos Oracle como CRM, Human Capacity Management e Talent.
Nesse momento, não existem muitas opções e as opções não são muito claras, disse Koplowitz, da Forrester. “O cenário de fornecedores está muito caótico no momento”, disse. “Existem ofertas fortes e específicas, assim como ofertas focadas de fornecedores mais tradicionais e ofertas que incluem extensões sociais de pacotes existentes de software. Não existe um domínio claro ou um padrão emergente. A Oracle tem uma boa base para criar e pode “tornar os aplicativos sociais”. Se fizerem isso, podem fazer algum barulho.”
Não importam os objetivos de sua empresa com redes sociais internas (e ter objetivos claros e mensuráveis é essencial para o sucesso de uma implantação social), o principal critério para tecnologia de rede social deve ser a facilidade com que a plataforma pode ser usada e sua habilidade de se integrar com outros softwares centrais, disse Koplowitz.
Mas, ainda mais importante do que a tecnologia escolhida é a definição do objetivo e a estratégia inicial.
Mas, ainda mais importante do que a tecnologia escolhida é a definição do objetivo e a estratégia inicial.
“É tudo questão de direcionar adoção e definir valor de negócio”, disse Koplowitz. “As empresas não precisam focar na tecnologia. Isso é colocar o carro na frente dos bois. Direcionar adoção e valor de negócio será difícil, irá exigir tempo mas, por fim, valerá o investimento e o esforço”
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